É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito, nem sofrem muito, porém vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitórias nem derrotas.
As piores obras são sempre as que são feitas com as melhores intenções.
As coisas não mudam, nós é que mudamos. O início de um hábito é como um fio invisível, mas cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo e nos prende de forma irremediável, no pensamento e na ação.
Viver significa consumir-se de amar, fazer uso do diálogo, perder-se nos outros. A vida é a interpenetração total das almas e das inteligências.
Há momentos na vida em que se deveria calar e deixar que, no silêncio, falasse o coração. Pois o sentimento que a linguagem não expressa é porque há emoções que as palavras não sabem traduzir.
As flores refletem bem o verdadeiro. Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela.
O amor não é fonte, ele é uma consequência de nossa compreensão do divino, da origem espiritual que existe em todos nós.
As melhores e mais bonitas coisas neste mundo não podem ser vistas nem ouvidas, mas precisam ser sentidas com o coração.
Muitas vezes as paixões cuja origem não conhecemos ao certo são as que mais tiramos. Em muitos casos, quando acreditamos estar experimentando nos outros os efeitos das paixões, estamos na verdade experimentando em nós mesmos.
Não diga tudo quanto sabes, não faça tudo quanto podes,
não creias em tudo quanto ouves, não gastes tudo quanto tens.
Quem diz tudo quanto sabe, quem faz tudo quanto pode, quem
crê em tudo quanto ouve, quem gasta tudo quanto tem, muitas vezes
diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gosta o que não pode.
Os que não sabem chorar com todo o seu coração tampouco sabem rir.
(Golda Meir)
Conhecer-se melhor o caráter de uma pessoa pelas cartas que se lhe dirigem
do que pelas que ela mesma escreve.
(Southey)
Não basta adquirir sabedoria, é preciso também usá-la.
(Cícero)
Não é dado ao saber humano conhecer toda a
extensão da sua ignorância.
(Marquês de Maricá)
As cartas são pedaços de papel mais ou menos branco,
sobre os quais se escrevem caracteres mais ou menos negros
para dizer coisas mais ou menos certas.
(J. Normand)
Por medo da solidão as pessoas suportam o insuportável tentando
manter a estabilidade do vínculo, e não raro se tornam dois
estranhos ocupando o mesmo espaço físico.
(Regina Navarro Lins)
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